Passos para se libertar de padrões tóxicos- Parte IV
TOXIC RELATIONSHIP IV
Caso você esteja numa relação que está tendo um impacto negativo
em sua vida (emocional, mental ou física), machucando pessoas que ama ou comprometendo seus
valores, significa que está numa relação tóxica, que nada mais é que um padrão
neuronal aditivo a velhos mecanismos de defesa.
No primeiro artigo, definimos 5 padrões tóxicos, que ativam os
padrões de respostas protetoras de cada parceiro. No segundo, descrevemos as
bases neurológicas dos mesmos, e no terceiro, falamos do primeiro passo a ser
tomado para quebrarmos o circulo vicioso e, finalmente, equilibrar nossas
vidas.
Neste último artigo da série, veremos os passos restantes.
PASSOS A SEREM TOMADOS PARA TERMINAR COM OS PADRÕES TÓXICOS
Aqui estão os passos que o ajudarão a montar um plano de ação
baseado num profundo conhecimento de si mesmo e do parceiro, e que o ajudará a
considerar opções mais saudáveis, de formas a poder fazer escolhas conscientes
para, não só sair, mas, continuar livre dos padrões tóxicos.
1- Aprenda a reconhecer os gatilhos de cada um
Este foi visto no artigo anterior
2- Cure-se (Ou
como está inscrito na porta do Oráculo de Delfos: Conhece-te a ti mesmo)
Ninguém pode consertar ou controlar o que o parceiro sente ou
faz, de forma que um não pode fazer o trabalho do outro, sendo este requisito
básico a ser aceito se quiser consertar sua vida e seus relacionamentos.
Da mesma maneira que em matemática, os relacionamentos são
governados por leis precisas, e a primeira lei de um relacionamento bem
sucedido é o foco na cura, aprendizado e aceitação completa de si mesmo.
Se isso não acontecer, os demais passos serão totalmente
inúteis.
Seja lá qual for a situação, não é nem nunca foi sua tarefa consertar o
comportamento ou a vida emocional de quem quer que seja, como se a pessoa fosse
uma espécie de projeto a ser terminado.
Quando fazemos uma coisa dessas, tanto o consertante quanto o
a-ser-consertado sofrem as consequências, que, na melhor das hipóteses, impedem
o crescimento.
Outras coisas que não funcionam são lembretes, explosões de
raiva, tratamento silencioso, etc... a não ser para piorar as coisas.
Na realidade, as causas do mal estar são exatamente os esforços
de consertar o outro, ou mudar o que o outro sente a seu respeito.
Também são uma maneira de evitar uma tarefa de vida inteira, que
é a de curar a nós mesmos e, como consequencia,
nossas relações.
Na realidade, esse foco dos parceiros de curar um ao outro ao
invés de si mesmos é um dos maiores problemas, e qualquer idéia que se tenha de
que PODEMOS, TEMOS ou DEVEMOS controlar ou consertar o outro é apenas uma ilusão perpetuada por
ideais romantizados.
Isso cria ressentimento por mandar uma mensagem de que não
valorizamos o outro como pessoa, ou a habilidade deles de pensar por si mesmos,
ou sua (deles) capacidade de lidar com as próprias emoções, etc... etc...
etc...
Ninguém gosta de ser "um projeto" para outrem; embora
às vezes possa ser lisonjeiro no comecinho, cansa logo (um filme que adoro e que descreve bem
essa situação é o velho My Fair Lady), porque todas nossas conexões
internas funcionam no exato oposto, isto é, para que sejamos aceitos e
valorizados pela pessoa única que somos e por nossas contribuições únicas pra
vida.
Esses anseios são unidades emocionais básicas dos seres humanos.
Simplesmente não é possível mudar ou curar alguém contra sua
vontade (ponto básico em
medicina: se alguém procura um médico é porque percebe que há algo que não está
funcionando bem, e por
isso procura ajuda, de sua
livre e espontânea vontade).
A boa noticia é que podemos
nos curar a nós mesmos, aprendendo a responder de maneira saudável, a amar e
nos aceitar totalmente, a honrar nossas necessidades
e aspirações e, fazendo isso, aumentar nossas chances de curar a relação, inspirando outros a curar a si mesmos.
O cérebro humano foi desenhado para acalmar outros cérebros de
dentro para fora e assim, embora não possamos fazer as tarefas de nossos
parceiros ou filhos, o aprender a acalmar nosso coração e mente em situações difíceis pode fazer
milagres para ambos.
Cada um de nós tem a habilidade de ser uma presença calmante em
situações que necessitam de tratamento. É
fácil? De jeito nenhum.
É essencial e vale a pena? Sem sombra de dúvida.
É a diferença entre apenas sobreviver e viver a vida em sua
totalidade.
Pressupostos básicos
Não se pode consertar os estados emocionais ou comportamentos do
parceiro.
Não se pode desempenhar as tarefas do outro.
O maior problema é se fixar no consertar o outro ao invés de si
mesmo
As tentativas de consertar o outro através de explosões de
raiva, pedidos, intimidações, vergonha ou culpa só trazem sofrimento, mais
nada.
O pré-requisito para curar a relação é nossa própria cura.
Temos que nos dar a permissão para largar mão, completamente, do
ter que consertar o outro.
3- Seja honesto e procure apoio em pessoas nas quais pode
confiar.
Honestidade é a palavra chave para quebrar o poder dos segredos,
que, na maioria das vezes, alimentam as relações tóxicas.
Temos que estar dispostos a ver e aceitar a verdade de que tanto
o parceiro fez algo que nos machucou muito quanto que fizemos algo que machucou
o parceiro.
Isso pode desencadear uma raiva danada, tanto em relação ao
parceiro, por fazer o que fez, quanto a nós mesmos, que permitimos que fizesse.
Temos que aprender a separar a raiva saudável da raiva tóxica,
separando a pessoa de suas ações. Isso é raiva saudável, a que consegue ver
ações erradas, e toma atitudes para mudar, parar ou sair de perto das mesmas.
Raiva tóxica é quando mistura tudo, e raiva vira ódio, furor ou
retaliação contra a pessoa (E
quem tiver dúvidas, favor assistir o filme "Enough” com a Jennifer Lopez.
O filme, em minha opinião, é muito mas muito chato, mas esclarece o ponto
direitinho).
Além de tudo, a tóxica não muda nada, embora lá no fundo a gente
sempre espera que o faça.
A única coisa que faz é com que o parceiro se torne cada vez
mais resoluto em não mudar, mesmo quando isso seja o melhor a fazer.
Estados emocionais tóxicos são perigosos, arriscados e mantém
vivos os ciclos de abuso.
EXERCÍCIO DE RAIVA SAUDÁVEL
Para separar raiva saudável da tóxica, escreva o que o/a
enraivece, seguindo o formato abaixo:
Eu fico com raiva quando....
Exemplos:
Eu fico com raiva quando você me larga falando sozinha e não
escuta o que tenho a dizer
Eu fico com raiva quando você me ignora perto de seus amigos
Use verbos para descrever em detalhes quais são as ações
específicas que o/a enraivecem.
Entre no espírito da coisa, realmente sentindo enquanto escreve,
e continue escrevendo até perceber que está se repetindo.
Procure não usar nenhuma palavra que implique em julgamento,
xingamento, etc...
Por exemplo, evite coisas como: Estou com raiva porque você é
uma besta, pois isso intensifica as emoções tóxicas, e o propósito deste
exercício é entender o que o deixa zangado/a, é para clarear as coisas e para
aprender a confiar na possibilidade de poder lidar com a raiva de forma
articulada.
ATENÇÃO
Este exercício tem como propósito o auto conhecimento, o
entender os próprios sentimentos de raiva e não uma maneira de comunicá-los a
seu parceiro.
Pare imediatamente e faça alguma coisa que o /a acalme (andar,
ouvir música), caso se sinta por demais sobrecarregado fazendo o exercício.
Caso andar ou música não funcione, procure ajuda profissional.
Se estiver numa relação com alguém que é abusivo emocional,
sexual ou fisicamente, e a/o trata mais como objeto do que como ser humano, se
não há jeito de contar com essa pessoa, ou não há maneira de estar com essa
pessoa sem que ela o/a machuque emocionalmente ou a use para seus fins, procure
ajuda com pessoas com as quais se sente seguro/a ou mesmo ajuda profissional.
Pessoas seguras são definidas como se segue:
Não julgam, menosprezam ou humilham
Procuram entender, respeitar escolhas e veem mudanças como um
processo
Escutam sem lascar conselhos, a não ser que se peça e, mesmo
assim, respeitam a escolha de não seguir o conselho se for o caso.
Acreditam em você e em sua habilidade de pensar e fazer escolhas.
Querem o melhor pra você, e isso é evidente em suas ações.
Mantém confidencialidade
Nunca usam o que disse contra você.
(define avó direitinho)
A vida é cheia de desafios; crescer dói, mas sofrimento contínuo
é desnecessário.
Para parar com a coisa e trocar padrões de relações tóxicas por
outros que enriquecem a vida, tome a decisão de parar de se esconder atrás da
cortina do segredo.
O sofrimento só vai parar quando você se recusar a participar de
interações tóxicas, parar de se machucar e substituir velhos padrões por outros
melhores.
Em alguns casos, pode ser necessária a distancia, emocional e/ou
física, do parceiro.
Se a toxicidade está fora de controle ou seu parceiro não quer
trabalhar junto para abortar os ciclos tóxicos, melhor procurar por ajuda
profissional.
4- Aprenda a lidar com sentimentos desagradáveis
Muitos eventos causadores de stress, tipo lidar com situações
desagradáveis e inerentes a cada relação, ou com as demandas de cada um, são
saudáveis e essenciais para o desenvolvimento do relacionamento.
Infelizmente, muitas pessoas "compraram” as noções
romantizadas de amor ideal, e entram nos relacionamentos com expectativas
irreais.
Cinema, TV e outras formas de entretenimento continuam a
adicionar mitos e conceitos insanos à coisa, piorando tudo.
Tem gente que acredita piamente que, se duas pessoas se amam,
toda e qualquer dor e /ou problemas numa relação vão desaparecer
miraculosamente e eles vão se entender perfeitamente, todo o tempo.
Isso não acontece aqui na terra, nem em qualquer outro planeta
que se saiba.
A verdade é que tanto a vida quanto os relacionamentos são
eventos desafiadores, e é por isso mesmo que nos estimulam a crescer (Tem uma velha piadinha aqui que
diz o seguinte: envelhecer é mandatório, mas crescer é opcional).
O fortalecimento da intimidade emocional requer que cada parceiro
cresça e se desenvolva e, portanto, aprenda a lidar com emoções e sensações nem
sempre agradáveis.
Sentimentos de vulnerabilidade são inerentes à formação de
intimidade, e essenciais para o desenvolvimento da capacidade de amar
corajosamente, em momentos nos quais os parceiros tem que encarar seus piores
temores.
Nossos piores temores, isto é, inadequação, abandono, rejeição,
são medos inerentes à intimidade emocional.
Nossos piores medos estão tatuados dentro de nossas necessidades
mais básicas, tais como a necessidade de ser valorizado, a de formar relações,
a de pertencer, etc...
Essas necessidades básicas modulam diretamente o sentido de
segurança emocional dos parceiros, que por sua vez é o que nos propulsiona a
criar conexões de afeto e confiança.
Todos esses propulsores emocionais controlam, de forma
inconsciente, a ativação do SNA.
Os parceiros precisam aprender a lidar de forma confortável com
sentimentos de vulnerabilidade associados com amar e ser amado, dar e receber
de forma imperfeita, e mesmo assim permanecer conectados com o sentido de
compaixão por si mesmo e pelo outro.
Encarar os medos imprimidos em nossa memória é a melhor maneira
de curá-los.
(Skinner, em seu famoso livro "O Mito da Liberdade",
nos ensina que não corremos porque temos medo, mas temos medo porque estamos
correndo e, em não vendo o que vem atrás, imaginamos monstros que crescem com
quanto mais adrenalina usamos, Caso queira saber como minha tia avó me ensinou
essa lição muito antes do Skinner, veja "Agarra o bode”)
Por isso, é necessário o aprendizado de habilidades que ajudem a
regular as emoções decorrentes de nossos medos.
Quando os parceiros estão abertos para responder com compaixão
ao invés de medo, isso aumenta e fortalece sua (deles) confiança e a habilidade
de sentir-se vulnerável sem entrar em pânico.
Cada um aumenta sua própria coragem e confiança no saber como
aumentar as emoções de segurança e amor, de formas a que estas se tornem
maiores do que as de medo e insegurança.
Mesmo na mais ideal das condições, construir e viver um
relacionamento feliz e saudável é mais ou menos como andar na corda bamba, onde
o bamboleio de um lado a outro é parte do processo. Se tentamos parar de
oscilar, perdemos o equilíbrio e caímos.
O que mantém o andante andando é seu conjunto de esforços
e ações, um passinho de cada vez, e a intenção consciente de permanecer em equilíbrio.
O SNA coordena nossos corpos e mentes usando os mesmos
princípios.
Sua intenção maior, para os propósitos de nossa saúde (física e
emocional) e sobrevivência, é a contínua restauração do equilíbrio das energias
físicas e mentais (homeostase), procurando balancear as coisas quando a
ansiedade causa desvios excessivos numa ou outra direção.
Procure conhecer-se e perceber cada vez mais acuradamente como
seu corpo e mente funcionam.
Aprenda a identificar pensamentos tóxicos, crenças
limitantes, padrões de relacionamento dependentes, e os substitua por opções de
vida enriquecedoras.
Quando se sentir amedrontado ou ansioso, pare, respire fundo e
torne-se consciente de onde em seu corpo está sentindo, e dai avalie que ações
podem ser tomadas para restaurar a calma original.
Lembre-se que essas ações precisam ser úteis, carinhosas e
restauradoras.
(Arrancar os cabelos por exemplo, além de ser inútil, dói e pode
deixá-lo careca)
Ações restauradoras podem ser, por exemplo, dizer algo
afirmativo, ou parar se estiver fazendo algo inútil para o propósito de
restaurar a calma ou sair de perto de algo ou alguém que está lhe fazendo mal.
Ter fortes emoções de vez em quando, faz parte da vida.
Evite manter suas emoções entupidas lá dentro, mas também o
exato oposto não é nada saudável.
Explodir feito bomba, por exemplo, pode até ser que esteja
"expressando” as já citadas emoções, mas é tão ou mais prejudicial do que embuti-las.
(Os velhos e sábios romanos diziam: Moderação em tudo, incluindo
a própria moderação)
Sugestões:
Leia a respeito de como desenvolver consciência emocional
Crie uma atitude positiva perante a vida.
Continue procurando o que traz equilíbrio e saúde para sua vida
Está em suas mãos o poder para permitir ou inibir que explosões de
raiva ou depressão controlem a direção de sua vida, e se for necessário, busque
ajuda profissional para realizar essa meta.
5- Descreva as ofensas ou ações errôneas que sofreu com palavras
que impliquem ação ou solução.
Atuar de maneiras a rebaixar, humilhar, intimidar ou destruir
outra pessoa é errado, desumano e inútil, e os que dependem dessas táticas
necessitam de tratamento urgente.
(Exemplos históricos: Hitler e Stalin, só para citar dois
que elevaram as táticas acima a níveis de massa, pagaram caro, vida a fora com
sofrimento de paranóia, impossibilidade de relaxar, de ter amigos, etc...
etc... Espero que continuem sofrendo eternidade afora as penas de todos os 7 círculos
do inferno de Dante...mas aí já é atuação de minha alminha nem sempre tão
gentil quanto deveria).
As táticas acima mantêm as pessoas que as usam atoladas em seus
problemas de base, provavelmente baixa autoestima, impotência, etc...
São também prejudiciais para quem as usa e para quem as sofre,
pois o poder de amar ou de atuar de forma ponderada e amável é infinitamente
mais poderoso que o poder de odiar, intimidar e humilhar.
(Outro exemplo histórico: Gahndi conseguiu, sem soltar um
tirinho sequer, botar o Império Inglês para fora da Índia)
Pessoas que usam essas táticas vivem com medo de padecê-las,
estão sempre em estado de alerta para se assegurarem que ninguém tirará
vantagem deles, etc...
Esse tipo de atitude é inferno em vida.
Idealmente falando, seu parceiro há de querer trabalhar em
conjunto para parar, mudar e deixar de atuar comportamentos problemáticos.
É o mínimo necessário para re-treinar os padrões cerebrais.
Há que ser dada uma volta de 180 graus para incluir, em seu
imaginário, as crenças, valores, imagens, emoções, quereres e ações que definem
uma visão nova e saudável de você mesmo e seu parceiro, como indivíduos e como
dupla.
Como parte desse processo de re-imaginação, há a necessidade de
usar as palavras de forma conscienciosa, reconhecendo o poder que elas têm de
ativar estados emocionais, sejam eles saudáveis ou doentios.
PLANO PARA PARAR - MUDAR - SAIR DE PERTO
Instruções:
Escreva um plano detalhado de que comportamentos precisam
ser encerrados, mudados ou deixados prá trás, e de comportamentos substitutos,
usando verbos e palavras relacionadas a ações. Devem incluir as seguintes áreas
(4):
1- Rotule o problema como uma solução.
Exemplo: Bater (problema) - Use as mãos
para cuidar ou criar, não para bater (solução)
2- Descreva em termos específicos o que
precisa parar
3- Crie fotos, em sua imaginação,
de sua nova visão de vida, novas crenças e novos valores
4-Descreva especificamente que
novas ações vão substituir as antigas.
EXEMPLO 1
1- O problema de bater exposto como
solução: Use as mãos para cuidar e criar.
2- Pare com o bater, empurrar, cutucar
ou qualquer ação física do tipo exposto.
3- Na nossa família ou nosso
relacionamento, as mãos e os toques são para acarinhar, curando e atuando de
forma
cooperativa, como um time, para
melhorar nossa qualidade de vida juntos, ou para, artística e criativamente nos
expressarmos e expressarmos nosso amor.
4- (Nós usamos as mãos para) Escolha
usar as mãos para, de formas conscientes, dizer que se importa, para expressar
amor e carinho, para se sentir próximo, para se sentir seguro, para usar
talentos e habilidades para ajudar um a outro ou melhorar a qualidade de vida.
EXEMPLO 2
1- Problema de Xingamentos ou Descrição
Continua de Erros como solução: Use as palavras para enriquecer e não para
achar erros.
2- Pare de usar qualquer palavra que
seja para destruir, julgar, buscar falhas ou humilhar o outro.
3- Na nossa família ou relacionamento,
palavras são para criar mútuo entendimento, para comunicar claramente o que
gostamos ou não gostamos, para aumentar a gentileza nesse mundo, inspirar
outros, para pedir coisas, para nos divertirmos e para energizar nosso futuro.
4- Nós escolhemos usar palavras que
aumentem nosso entendimento mútuo, nossa cooperação, gentileza, claridade,
carinho, compaixão, esperança, inspiração, etc...
Lembre-se que ninguém pode tirar
vantagem ou fazê-lo se sentir menos que um ser humano precioso, a não ser que
lá no fundo você acredite nisso.
Negue tal permissão.
Isso quer dizer que está em suas mãos
atuar para parar, mudar ou sair de perto das ações tóxicas de seu parceiro, e
escolher enxergar que, as ações abusivas de um parceiro tem a ver com problemas
dele/a e não seus.
Se o se distanciar de comportamentos que
lhe fazem mal é difícil demais para fazê-lo sozinho/a, pode haver necessidade
de ajuda profissional para mudar padrões de há muito enraizados.
Uma escolha contínua de enriquecer a
vida
A vida e os relacionamentos são desafios contínuos, e lidar com
a dor faz parte do crescer juntos, e aprender como fazer de maneira diferente e
melhor da próxima vez.
Em relações saudáveis, ambos os parceiros estão abertos e
assumem a responsabilidade de, tanto prevenir
o acontecimento de padrões tóxicos quanto ir fazendo consertos quando
necessário, o que significa que ambos ativamente participam no processo de
PARAR - MUDAR - SAIR DE PERTO de padrões tóxicos de comportamento.
Se o seu relacionamento está impactando de forma negativa sua
saúde, seu sistema de valores, ou machucando outras pessoas que você ama, faça
tudo o que puder para se livrar do controle de padrões de relacionamento
aditivo e treine seu cérebro para novos padrões.
Pare de focar no que o
parceiro tem que mudar
Aprenda a reconhecer o que dispara os já citados padrões, tanto
seus como do parceiro
Entenda que sua cura é pré-requisito para a cura da relação
Saiba que emoções fortes e desagradáveis vão aparecer de quando
em vez, então aprenda a lidar com elas sem pirar na batatinha
Sinta e expresse suas emoções; não as negue, mas evite o extremo
oposto de assaltar o outro com elas.
Cultive a honestidade para com você mesmo/a e procure apoio com
pessoas seguras.
Lembre-se que, em relações saudáveis, os parceiros são
exatamente, as pessoas seguras.
Cultive e desenvolva atitudes positivas perante a vida
Esteja sempre na busca do que lhe traz equilíbrio
Procure ajuda profissional se necessário
A fim e a cabo, o que determina se você e/ou seu parceiro/a vão
mudar é o seguinte:
Se realmente quer mudar
O quão desesperadamente quer mudar
Se acredita que pode mudar
O que está disposto a fazer para que a mudança ocorra
Então vamos à luta:
Mantenha-se positivo/a
Acredite que pode
Acredite em você mesmo/a
Assuma 100% da responsabilidade
Desista de desculpas prontas
Você pode se curar, curar sua vida e suas relações.
Acredite
adorei, obrigada!
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