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Mostrando postagens de dezembro, 2014

ANNO AMET OU COMO DIZEMOS NÓS, ANO INTERESSANTISSIMO

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Esta é a parte do ano que me divirto, seguindo as resenhas. Tem a dos famosos que nos deixaram, as mais belas fotos, os piores momentos, as maiores imbecilidades políticas (essa é um pleonasmo repetido anualmente com ligeiras variações, em diferentes linguas e locais geográficos), os twitters mais engraçados e os mais cretinos, enfim há para todos os gostos e tendências. Este ano, que foi interessantissimo, e penso na maldição chinesa de “que os deuses te façam viver em tempos interessantes”, no qual tive a impressão que o paraiso precisava ser repopulado com gente boa, e quantos se foram, entre famosos e pouco conhecidos, minhas referências quase que se acabaram. Assisti, em choque, os 7 a zero, pulei de alegria com Italia ganhando da Inglaterra, morri de vergonha de pertencer à mesma raça que os decapitadores da ISIS, vibrei com a coragem do Papa Francisco, aplaudi em pé as mudanças feitas pelo Obama, quis estapear, pessoalmente, o Bolsonaro, dizendo: “Como acredito que o Sr. Mereç

BOAS FESTAS

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QUE QUE É ISSO COMPANHEIROS? OU DE COMO, MAIS A CIÊNCIA AVANÇA, MAIS ACREDITAMOS EM MITOS.

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“ Pessoas que tem convicções são muito difíceis de mudar, Diga-lhe que discorda e a pessoa vira-lhe as costas. Mostre-lhe evidências e estatísticas e questionará suas fontes. Apele para a lógica e ele não entenderá seu ponto de vista .” Leon Festiger Há muito tempo, irritava-me com o que era obrigada a escutar, principalmente em festas ou reuniões onde sempre havia pelo menos uma criatura que, em descobrindo que eu era médica, imediatamente iniciava discurso sem fim sobre os horrores cometidos pelos médicos em geral e psiquiatras em particular, geralmente secundada por outra ou outras criaturas a contar casos de “curas milagrosas”, sempre feitas por alguém completamente fora da área médica, alguém horrendamente perseguido pela indústria farmacêutica, que como todos sabem, comprou todos os médicos desse mundão velho e sem porteira. No início, jovem que era (desculpa antiga para imbecilidades diárias), retrucava, discutia, brigava ou ironizava. Lembro-me, sem nenhum orgulho, de uma v

O QUE FAZ AS PESSOAS SEREM MÁS?

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“A triste verdade é que a maior parte do mal é praticado por pessoas que nunca se decidiram a respeito de serem boas ou más.”Hannah Arendt. Desde tempos imemoriais, o mal nos fascina. Foi descrito em prosa e verso, em todas as culturas e religiões conhecidas. Os têrmos “psicopata”, “sociopata”, viraram mais comuns em conversas do que receita de canja para curar todas as gripes. Grudamos na TV para assistir caças a assassinos em série, assistirmos filmes como “O silêncio dos inocentes”, Atração Fatal”, “Psicose”, isso só dos que lembrei assim de cara, elegemos Hitler como o rei de todos os males, mas nunca citamos Stalin, que matou o dobro de seu próprio povo, e esta sempre foi uma curiosidade mórbida de minha parte, e que nada tem a ver com o assunto agora. Pois voltemos ao mal. Foi a semana em que explodiram no mundo relatorios diversos sobre torturas, aqui nos USA, do que a CIA aprontou nos anos Bush/Chenney e aí no Brasil, nos anos da Ditadura Militar, e os “valentes”soldados da I

O ANIMAL SOCIAL

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Nesse “TED talk”, o colunista David Brook traz novas percepções sobre a natureza humana, a partir das ciências cognitivas, como se fosse um novo Renascimento a partir das descobertas das neurociências. Alguma dúvida do porquê fui obrigada a traduzir? Cheio de humor, mostra como podemos nos entender como indivíduos fazendo escolhas baseadas em nossa própria percepção consciente. Como de costume, meus palpites, que são mínimos, posto que estava tão emocionada que esqueci de fazer gracinha, estão entre parênteses,e o link para a palestra origina, no final. Quando consegui meu atual emprego, recebi um bom conselho, que foi o de entrevistar 3 políticos todos os dias. E a partir desse contato com políticos, posso dizer a vocês que eles são malucos emocionais de um jeito ou de outro. Eles têm o que chamo de demência da logorréia, que é falarem tanto que se deixam loucos. Mas, na realidade, o que eles têm são habilidades sociais incríveis.Quando você os encontra, eles se focam em você, eles