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Mostrando postagens de maio, 2022
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  Uma cultura que mata seus filhos não tem futuro Traduzi esse artigo, que conseguiu me dar mais nos nas tripas do que os que já estavam ocorrendo desde a semana passada, porque tenho medo. Tenho muito medo de que o Brasil esteja indo pelo mesmo caminho, e isso me dói mais do que consigo expressar. A primeira vez que vim para cá, final dos anos 70, para meu fellowship, apaixonei-me. Mocinha de interior, tendo praticamente crescido durante a ditadura, o calar, as coisas por debaixo dos panos, o ter que deixar um deposito de 1000 dólares para poder sair para estudar, o dólar valendo 20 (agora esqueci qual era o nome da moeda naquela época, já que as mudanças foram inúmeras), mas lembro perfeitamente o 1 para 20, eis que caio na liberdade de tudo, de falar tudo, de discutir tudo. Lembro, com um sorrisão na cara, de minha primeira aventura de liberdade ilimitada, quando vi no jornalzinho da universidade, a chamada para uma discussão de gays. Fui direto e reto. Tomei uma cantada de uma jove