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Mostrando postagens de agosto, 2014

NOSSO MUNDO É DEFINIDO POR AQUILO NO QUE PRESTAMOS ATENÇÃO

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“Nada na vida é tão importante quanto você pensa que é, enquanto você está pensando sobre isso” . Daniel Kahneman, psicologo, ganhador do Premio Nobel de 2002 em Ciências Econômicas Há milhões de coisas acontecendo a todo momento, algumas boas, outras ruins, um monte pelo meio do espectro. O conflito em Gaza não termina nunca, o surto de Ebola na África Ocidental piora, a Peste Bubônica retornou na China (no momento que escrevo já tem 2 casos aqui nos USA), polícia branca mata adolescentes negros com fé, gosto e vontade, políticos xingam os oponentes sem nada trazer de novo ao discurso, facções político/religiosas decapitam jornalistas... Pois estava eu pensando no quão difícil está sendo manter a sanidade, um pouco de esperança no futuro, e bom humor no geral, quando me cai do céu (figura de linguagem, pois caiu foi no meu e mail, diretamente de PubMed), um artigo da Barbara Fredrickson, psicóloga social da Universidade da Carolina do Norte, autora

DEPRESSÃO PODE SER TRATADA, MAS É PRECISO COMPETÊNCIA

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Decidi traduzir esse artigo da Kay Redfield Jamison, não só pelo fato dela ser considerada a maior especialista na área, mas também por ser um dos únicos dos que se seguiram à morte do Robin Williams que não é nem piegas nem exagerado, mas claro, conciso e direto ao ponto. No final, breve bio da autora e seus livros, os quais considero básicos para os que trabalham na área psi e excelentes para qualquer um que queira ter uma ideia do assunto. Como concordo tanto com suas palavras, nem sequer fiz comentários. Quando, em 1931, o artista americano Ralph Barton se suicidou, deixou uma nota explicando porquê, em meio a uma vida aparentemente boa e completa, ele escolhera morrer. “Todos os que me conheceram ou ouviram falar de mim, terão uma hipótese diferente para explicar porque fiz isso, e a maioria das explicações estará errada. Tive poucas dificuldades reais e mais do que muitos em carinho e apreço. Apesar disso, meu trabalho se tornou tortura e me tornei causa de infelicidade a out

CEM ANOS DA PRIMEIRA GUERRA, FUTILIDADE E CONSEQUÊNCIAS

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“Se acha que o comportamento humano é desencorajante hoje, considere há um seculo. Um marciano podia ter dado uma olhada na Europa em 1914, e visto um continente pacífico e próspero, com uma cultura mais ou menos compartilhada. Quase todos tinham comida o suficiente. Os ingleses ouviam Wagner, os alemães saboreavam Shakespeare, os aristocratas russos imitavam os franceses, e todo mundo amava Mozart e as óperas italianas. Daí, a Europa implodiu. Dez dias antes do Império Austro Hungárico declarar guerra à Sérvia, em 28 de Julho de 1914, que acabou se tornando a Grande Guerra, as pessoas de todos os paises estavam comendo, trabalhando, sonhando com tudo, menos uma guerra, ou como um cientista político escreveu no jornal -The Atlantic, no ano seguinte: A guerra despencou em cima deles como um trovão. Filósofos, especialistas e poetas, passaram os 4 anos seguintes arrancando os cabelos para encontrar explicações. Ridicularizaram a idéia de que o assassinato do arquiduque Franz Ferdinan