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Mostrando postagens de julho, 2015

PROCURANDO PELA AUTO ESTIMA? PARE DE SE SACRIFICAR

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Ultimamente, tenho me divertido muito com a medicina/psicologia psicossomática italiana. Provavelmente, é por achar que lá no fundinho, nós italianos sejamos um pouco hipocondríacos (e qualquer um que tenha sido criado em família italiana lembra bem da “maglietta”, camisetinha a ser colocada em contato direto com a pele, debaixo da roupa, à primeira menção de vento, para que o citado não lhe pegasse no peito e lhe causasse mortal pneumonia, sabe bem do que estou falando, isso sem esquecer do óleo de fígado de bacalhau, de horrenda memória gustativa, para lubrificar os interiores e fortalecer os ossos, diariamente, seguindo às sextas de manhã, de uma colherada de óleo de rícino, para evitar constipação). Também porque esse grupo da Riza é muito bom, e costuma me despertar uma saudade boa e enorme da época em que praticava na área, incluindo as aulas que tinham o pomposo título de “Neurofisiologia das Emoções”. E por me lembrar de meu avô com quem discuti muito os conceitos de “humild

COMO LIVRAR-SE DOS TRAUMAS DO PASSADO

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Há eventos negativos que ficam dentro da gente, e se os alimentamos, nos fazem sofrer. São laços existenciais que precisam ser quebrados para prevenir depressão e para nos renovarmos. Usualmente, chamamos esses eventos negativos de “traumas”. São coisas que nos marcaram tão fortemente, que até hoje, depois de anos, continuam a poluir nossa vida. Não estou falando só de lutos, mas também de separações, perdas de emprego, dificuldades financeiras, doenças, acidentes horriveis, sustos, falhas, erros, e assim vai. São eventos que, ao invés de serem elaborados psicologicamente por aqueles que os viveram, e em seguida superados, ficaram fixados em sua dramaticidade e tranformados no “GRANDE TRAUMA”, tipo de totem do sofrimento, do qual todos, seja quem viveu a experiência, seja quem sofreu indiretamente pelos seus efeitos, devem levar em consideração. Há familias nas quais se continua vivendo um luto acontecido há 30 ou 40 anos, por exemplo, os filhos sentem a dor da mãe ou do pai

COMO TERAPEUTAS VIVENCIAM O LUTO - ROBIN WEISS

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Recebi este artigo de grande amiga e excelente psicologa, cujo nome não citarei, pois não pedi licença, num momento importante da vida dela, que perdeu o pai há pouco tempo, e o marido há alguns anos. Fora nossa história de trabalho em conjunto, temos a história de 2 alienígenas caídas numa cidadela do interior texano, eu recém-chegada do Brasil, ela de Houston, ambas de cidades grandes tentando nos adaptar a um mundo estranhissimo. Nossa sorte é que trabalhavamos em Fort Worth, ela um dia por semana, eu todos os dias, o que nos salvou do ensandecimento (pelo menos era o que dizíamos uma à outra, os maridos concordando, pois, outra saída não tinham). Rapidinho, montamos uma rotina de café às quartas feiras, às 2 da tarde, chovesse, nevasse ou fizesse sol, andadas à noitinha com minha cachorra Lucky, 3 vezes por semana e as datas importantes: Reveillon, na minha casa, jantar e champagne. Cerimonia do Oscar no mesmo local, com pizza feita por mim, vinho trazido por ela, e enquanto o ma