13 DOENÇAS COMUNS RELACIONADAS AO MAL DE ALZHEIMER
Embora ainda não se saiba muito sobre
as causas da doença de Alzheimer, ter as seguintes condições pode aumentar o
risco ou piorar os sintomas.
ANEMIA
Esta doença do sangue, muito comum, é
definida por uma diminuição dos glóbulos vermelhos, células que transportam
oxigênio, e é por isso que um sintoma comum é fadiga persistente. Outros
sintomas incluem fraqueza, falta de ar e mãos e pés frios. A condição atinge
mais de três milhões de americanos. Alguns estudos descobriram uma conexão
entre anemia e um aumento do risco de demência em adultos mais velhos. Uma das
causas mais comuns da anemia é uma deficiência de ferro, que pode resultar de
uma dieta pobre, mas também pode ser um
efeito colateral de certos medicamentos.
A preocupação é que, ao privar o
cérebro de oxigênio, a anemia poderia levar ao tipo de dano observado em
pessoas com Alzheimer. Os resultados de um estudo de 11 anos envolvendo mais de
2.500 pessoas com idades entre 70 e 79 anos revelaram que aqueles com anemia
tinham um risco 40% maior de desenvolver demência do que pessoas que não tinham
anemia.
DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Existem muitas evidências de que, para
pessoas que estão destinadas a desenvolver a demência de Alzheimer, às vezes, a
primeira coisa que aparece é depressão ou ansiedade. No entanto, esses
distúrbios de humor podem não ser apenas um sintoma do Mal de Alzheimer, mas
também fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Como a depressão e a
ansiedade podem elevar os níveis do hormônio do estresse (cortisol), uma teoria
é que níveis cronicamente altos de cortisol podem danificar o cérebro.
Curiosamente, os medicamentos
antidepressivos estão sendo pesquisados como um tratamento potencial para o Mal
de Alzheimer, dado que, certos antidepressivos têm propriedades anti-amilóide.
DIABETES
Diabetes é um fator de risco por
várias razões, sendo a mais importante é que a doença leva a respostas
inflamatórias anormais em múltiplos órgãos, incluindo o cérebro. Outra razão é
que a via de sinalização da insulina também é uma das vias envolvidas na quebra
da proteina amilóide. Finalmente, o diabetes contribui para a doença
cerebrovascular (condições que aumentam o risco de acidente vascular cerebral),
que é um fator significativo para o Mal de Alzheimer.
Quase 21 milhões de americanos têm
diabetes, e estima-se que 54 milhões tenham pré-diabetes, mas, a doença pode
ser controlada com mudanças na dieta e no estilo de vida, e medicação quando
necessário, para diminuir o risco.
SÍNDROME DE DOWN
A genética é semelhante em ambas as
condições. A mutação genética que desencadeia a síndrome também faz com que as
placas amilóides (uma característica da doença de Alzheimer), se acumulem no
cérebro ao longo do tempo.
GENGIVITE E PERIODONTITE
As doenças da gengiva indicam acúmulo de bactérias nocivas na boca e são
móveis, podendo viajar para o coração e o cérebro e causar inflamação A
gengivite é extremamente comum; quase metade de todos os adultos americanos tem
alguma forma da mesma. Felizmente, também é fácil de prevenir e tratar: escovar
com gusto, usar fio dental e fazer limpezas de dentes e exames a cada seis
meses.
PERDA DE AUDIÇÃO
A perda auditiva não parece causar as alterações cerebrais
físicas que são características da doença de Alzheimer, mas pode ser
responsável por (e acelerar) a demência, o que poderia tornar os sintomas de
Alzheimer ainda mais graves. Qualquer deficiência sensorial significativa quase
certamente aumentará ou exagerará as conseqüências de qualquer comprometimento
cognitivo.
Um estudo de 18 anos da Universidade Johns Hopkins e do Instituto Nacional do Envelhecimento descobriu que, quanto pior a perda auditiva de alguém, maior a probabilidade de desenvolver demência
Um estudo de 18 anos da Universidade Johns Hopkins e do Instituto Nacional do Envelhecimento descobriu que, quanto pior a perda auditiva de alguém, maior a probabilidade de desenvolver demência
HERPES E OUTRAS INFECÇÕES
Infecções podem acelerar
o dano causado pelo Alzheimer ao desencadear inflamações crônicas. Embora os
especialistas já tenham pensado que as placas amilóides encontradas nos
cérebros das pessoas com doença de Alzheimer eram lixo, agora teorizam que a
placa pode ser a resposta protetora do corpo à infecção. Quanto mais placas o
corpo produzir, por repetidos surtos de herpes, por exemplo, maior o risco de
uma pessoa desenvolver o mal de Alzheimer mais tarde na vida.
Aos 50 anos, 90 por cento da população carrega o HHVI, o vírus
da herpes que causa dor de garganta. Se você tiver uma afta de vez em quando,
não entre em pânico. Mas se você é uma dessas pessoas que tem aftas a cada mês
ou com mais frequência, melhor procurar assistência médica para medicamentos
antivirais ou outras terapias. Eventualmente, os cientistas esperam desenvolver
vacinas e medicamentos para combater esses vírus e infecções de forma mais
eficaz
PRESSÃO ALTA
Qualquer coisa relacionada ao fluxo sangüíneo, incluindo pressão
alta (na verdade, qualquer coisa pela qual se procura um cardiologista), pode
ser um fator de risco para a doença de Alzheimer. Isso porque as doenças
cardiovasculares podem comprometer o suprimento de sangue do cérebro. A pressão
alta pode danificar os pequenos vasos sangüíneos que fornecem oxigênio às
células cerebrais. Novas pesquisas também indicam que pessoas mais velhas, cuja
pressão arterial é mais alta em média do que as de seus pares, têm maior
probabilidade de desenvolver emaranhados e placas em seus cérebros, ambos
marcadores da doença de Alzheimer.
Meça sua pressão arterial regularmente: o seu médico pode
recomendar alterações no estilo de vida e medicamentos para ajudar a reduzi-la
HIPOTIROIDISMO
Ter uma tiróide hipoativa (mulheres mais velhas têm o maior
risco), pode não causar a doença de Alzheimer, mas pode levar a problemas de
memória que podem acelerar os sintomas da demência. Os sintomas mais comuns de
problemas de tireóide são fadiga, ganho de peso, constipação e sensibilidade ao
frio. O tratamento funciona, por isso não hesite em consultar o seu médico
sobre quaisquer sintomas preocupantes.
OBESIDADE
Quase dois terços dos adultos americanos estão acima do peso ou
obesos, e o excesso de peso é um fator de risco para diabetes, pressão alta e
outros problemas cardiovasculares, que aumentam o risco de doença de Alzheimer
e problemas cognitivos.
Aumentar a atividade física e perder uma quantidade
relativamente pequena de peso pode ajudar a reduzir os fatores de risco
PRÉ ECLAMPSIA
A pré-eclâmpsia é uma forma de pressão sanguínea perigosamente
alta que ocorre em cerca de 5% das gestações. Embora as mulheres que
desenvolvem pré-eclâmpsia geralmente a experimentem por apenas um curto período
de sua vida, alguns estudos sugerem que ela pode aumentar o risco de demência
vascular décadas mais tarde. Tal como acontece com outros tipos de pressão
arterial elevada e doenças cardiovasculares, a pré-eclâmpsia compromete o
fornecimento de sangue e oxigénio ao cérebro.
APNÉIA DO SONO
A incidência exata de apneia obstrutiva do sono (AOS) é
desconhecida porque muitas vezes não é diagnosticada, mas as estimativas são de
que pelo menos 25 milhões de americanos a tenham. Os homens são mais propensos
do que as mulheres, e é muito pior do
que o ronco estrondoso. Os doentes podem deixar de respirar várias vezes
durante a noite, interrompendo o fluxo de oxigénio para o cérebro e outros
órgãos.
Um estudo descobriu que pessoas mais velhas com apneia do sono
tinham níveis muito mais altos de amiloide beta, a proteína envolvida no
acúmulo de placas cerebrais. Outro estudo descobriu que pessoas com respiração
irregular durante o sono mostraram sinais de desenvolver Alzheimer em uma idade
mais precoce. Os pesquisadores acreditam que o tratamento dos problemas do sono
pode ajudar a prevenir ou retardar a progressão da doença de Alzheimer.
DEFICIÊNCIAS VITAMINICAS
Uma deficiência de vitamina B12 pode causar problemas cognitivos.
A deficiência de B12 é incomum, mas pode acontecer com o uso crônico de drogas
que ajudam a reduzir o ácido gástrico. Uma deficiência de vitamina D também
pode aumentar o risco de desenvolver Alzheimer ou demência mais tarde na vida.
Converse com seu médico sobre sua dieta, suas prescrições e seu risco de
deficiência; exames de sangue podem detectar problemas.
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