QUAIS SÃO OS TRAÇOS DE CARÁTER QUE PRODUZEM BEM ESTAR?


Decidi traduzir este artigo do Scott Barry Kaufman, como uma pequena introdução a esse campo enorme da Psicologia Positiva, que está tomando o mundo de assalto, mas que infelizmente está sendo confundido com conceitos, não só pouco científicos como também às vezes péssimos para nosso desenvolvimento como o tal Poder do Pensamento Positivo (para tal, existe toda uma literatura demonstrando que o mesmo acaba por minar nossa força de atingir metas).

Já vou avisando que sou totalmente parcial em relação à Psicologia Positiva, conceito pelo qual me apaixonei logo da primeira vez que assisti uma palestra a respeito, ainda no MHMR, isso depois de muito relutar com meu chefe, pois achava que era mais uma bobaginha do tipo “como fazer amigos e influenciar pessoas. ” Que bom que ele insistiu, e cá estou eu fazendo mestrado na área, mestrado esse cuja história vale uma postagem, que prometo farei qualquer hora, como interlúdio cômico, contando meus dissabores entre hamsters, estatística e muitas viagens aéreas para a Pensilvânia.

Tem também o fato de que o estudo me transporta no tempo, em coisas que vi e ouvi, dos antigos falando e vivendo o caráter e virtudes que agora viraram parte de estudo em ciência do comportamento. Maior delícia!

Os exemplos são por minha conta e risco, e o autor não tem culpa nenhuma.

‘Em 2004, Christopher Peterson e Martin Seligman publicaram o livro: Pontos fortes do caráter e virtudes: Um Manual de Classificação (Character Strengths and Virtues: A Handbook and Classification). Este volume foi uma contribuição significativa para a psicologia, uma espécie de antídoto para o foco do DSM sobre a doença mental, e um lembrete importante para os psicólogos e psiquiatras, de que os seres humanos não estão só cheios de doença, eles também têm montes de virtudes.
O livro definiu as seguintes 24 forças de caráter:



TRANSCENDÊNCIA

Apreciação da Beleza e Excelência: Apreciar o que é belo, a excelência, o desempenho, nos mais variados campos da vida. (Já caiu de uma bicicleta, pedalando no Ibirapuera, durante a florada de azaleias, porque era tão lindo e você ficou tão encantado que esqueceu de continuar pedalando? Pois eu, já)

Espiritualidade: Ter um sistema de crenças coerente a respeito de um propósito maior na vida e no sentido do Universo. Nada tem a ver com religião e/ou fé religiosa. (Vou repetir aqui o deus de Spinoza, não consigo pensar em melhor exemplo:

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: -“Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.

Para de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que eu fiz para ti.
Para de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí, é onde eu vivo e aí, expresso meu amor por ti.
Para de me culpar por tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Para de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho…, não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho? Para de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor. Para de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se eu te fiz, eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como és, se eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos os meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é a única coisa que há aqui e agora, e a única que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse, como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado a oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? … O que aprendeste? …
Para de crer em mim- crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Gratidão: Estar consciente e grato pelas coisas boas que acontecem e expressar isso. (Acho que o exemplo acima cobre perfeitamente)

Esperança: Esperar o melhor no futuro e trabalhar duro para consegui-lo. (É o oposto de narcisismo, que quer, quer já e espera, melhor dizendo, exige, que alguém traga)

Humor: Gostar de rir e gracejar: fazer os outros sorrirem vendo o lado mais leve das coisas e situações. (Ou como dizem por aqui: “Não leve a vida tão a sério; você jamais sairá vivo dela”.)

TEMPERANÇA

Perdão e Merecimento: Perdoar os que lhe fizeram mal; aceitar as próprias falhas e as dos outros; dar uma segunda chance; não ser vingativo. (Perdoar não é esquecer, é deixar de ser bobo, permitindo que malfeitos de outrem amargurem nossa vida. Dar segunda chance, depende muito, para mim, do acontecido. Tenho trabalho a fazer na área, e a única vingança que me diverte assaz é a da música das Frenéticas. Mas pensa um pouco na quantidade de espaço mental e emocional que damos a alguém quando planejamos e/ou pensamos em nos vingar. Não vale a pena. E, se alguém vier com a história do “olho por olho “na Bíblia, olha só a explicação no Talmude:

O Talmude interpreta os versos referentes ao "olho por olho" e expressões semelhantes como a obrigatoriedade de compensação monetária em casos de danos e argumenta contra as interpretações por saduceus que os versículos bíblicos se referem a retaliação física em espécie, usando o argumento de que tais interpretação seriam inaplicáveis aos infratores cegos ou sem olhos. Desde que a Torá exige que as sanções sejam universalmente aplicáveis, a frase não pode ser interpretada dessa maneira. A Lei Oral explica, com base nos versículos bíblicos, que a Bíblia exige uma forma monetária de cinco partes de compensação, que consiste em pagamento de "Danos, Dor, Despesas Médicas, Incapacidade e Angústia Mental" - que subjaz muitos códigos jurídicos modernos. ”)

Humildade e Modéstia: deixar que suas realizações falem por si mesmas; não se sentir mais especial do que se é na realidade. (De novo, o oposto de Narcisismo, onde o narcisista berra ao mundo muito mais do que é, ou muito mais do que seus reais feitos. O melhor exemplo que tenho, são as campanhas políticas, qualquer uma, mas no momento, o Donald Trump está levando o Oscar. E sabe qual a pior parte? Está na ponta das pesquisas entre os candidatos republicanos.)

Prudência: Ser cuidadoso nas escolhas, não assumir riscos indevidos, não fazer ou dizer coisas das quais vai se arrepender mais tarde. (É o velho ditado que acredito todo mundo já ouviu vez ou outra na vida: “Não dar o passo maior que as pernas”)

Autocontrole: Controlar o que sentimos e fazemos; ser disciplinado; controlar nossos apetites e emoções. (Ou, como ensina a psicologia cognitiva, somos responsáveis por nossas ações e emoções. Ponto. Caso queira ver isso da mais bela maneira já escrita, leia o poema “Se”, do Rudyard Kipling.)

JUSTIÇA

Cidadania: Funcionar bem num grupo ou time; ser leal a seu grupo. (Aqui vai uma foto mostrando o exato oposto da ideia)

Equidade: Tratar a todos igualmente, segundo os princípios da equidade e justiça; não permitir que suas emoções provoquem preconceitos a respeito de outras pessoas ou grupos. (Tarefa difícil, já que é tão mais fácil definir tudo que não entendo como feio,imprestável, etc.... ou tudo que desconheço como ruim. A fim e a cabo, é simplesmente o preceito bíblico de amar ao próximo como a ti mesmo, ou de não fazer ao outro o que não gostaria que lhe fizessem. E o “não “é importantíssimo, porque aquilo que gostamos, varia demais, mas aquilo que não gostamos, é universal. Ninguém gosta de
levar um tapa da cara, de ser desrespeitado, de ser ignorado, de ser maltratado, de ser desconsiderado. Infelizmente estamos vivendo um mundo cada vez mais polarizadoonde há o “nós”, bons, bravos, honestos e os “outros”, maus, covardes e desonestos.)

Liderança: Encorajar o grupo ao qual se pertence a fazer o que precisa ser feito, ao mesmo tempo em que continua mantendo boa relação com todos os integrantes de dito grupo. (Ou como disse Lao Tsu: “Um líder é o melhor quando as pessoas mal sabem que ele existe, quando seu trabalho é feito, e seu objetivo cumprido, elas vão dizer: nós mesmos fizemos tudo. ”)

HUMANIDADE

Amor: Valorizar relações profundas com as pessoas, principalmente com aquelas que valorizam, querem, gostam, cuidam e reciprocam ditas relações. (Tem um filminho canadense absolutamente perfeito a respeito deste item. Chama-se “Still mine”. O exato oposto é mostrado no filme “Camile Claudel”, que arrancou lágrimas de milhões pelo romantismo. Onde, alguém me explica? O Rodin, aquele que dizem que morreu pronunciando o nome dela, a deixou por 30 anos num hospital psiquiátrico, não a visitou uma vez sequer e ainda casou com outra. Tem dó.)


Gentileza/Amabilidade: Fazer favores e boas ações, só pelo gosto de fazê-lo. (É autoexplicativo. São esses milhões de voluntários mundo afora, que vão passar uma tarde com crianças com câncer, com os velhinhos em asilos, com os doentes, com os necessitados, cuidando de cachorro abandonado, enfim, os anônimos que fazem a diferença.)

Inteligência Social: Estar ciente das próprias motivações e das dos outros. (A famosa frase inscrita na porta do templo de Apolo, onde morava o Oráculo de Delfos "Conhece-te a ti mesmo.")

CORAGEM

Valentia: Não se encolher frente a ameaças, desafios, dificuldades ou dor; agir sempre baseado no que se acredita, mesmo que não seja popular. (Uma imagem vale mil palavras – foto do alemão que desafiou o sistema num simples ato).

Persistência: Terminar o que se começa; persistir no curso de ação, apesar dos obstáculos.

Integridade: Se apresentar de forma genuína; se responsabilizar pelos próprios sentimentos e ações. (Ou como dizem que o Jânio Quadros disse: “Fi-lo porque qui-lo” ao contrário das desculpas que usamos todos os dias, tipo "é pelos meus filhos", "em nome da pátria, família, propriedade...", "em nome dos bons costumes", etc, etc, e etc. A hora que decidirmos falar em nosso próprio nome, consertamos o mundo.)

Vitalidade; Encarar a vida com sensação de excitação e energia; se sentir vivo e ativo. (Não tem a ver com idade, sexo, estado civil, partido político, crença religiosa. Tem a ver com “ter fé na vida”).

SABEDORIA/SENSATEZ

Criatividade: Pensar em novas e produtivas maneiras de conceitualizar e fazer as coisas. (Lembram do Steve Jobs?)

Curiosidade: Interessar-se por coisas ou experiência, só pelo gosto da coisa; explorar, descobrir. (Ou como disse Sylvia Earle: “ Os melhores cientistas e exploradores são como crianças que não param de fazer perguntas: O que? Como? Quando? Onde? Que? Por que? E perguntam com aquele jeito maravilhado, curioso. Eu também não paro de perguntar, igualzinho a uma criança de 5 anos”.)


Mente Aberta: Pensar sobre as coisas, tentando ver todos os lados da questão; pesar as evidências sem preconceitos. (E uma mente aberta começa por saber que, todos nós temos algum tipo de preconceito, pois vivemos num determinado momento histórico, viemos de determinada família, numa determinada sociedade. O problema é negar e/ou justificar nossos preconceitos, ao invés de encara-los e supera-los.)

Amor pelo aprendizado: Dominar novas habilidades, campos de conhecimento, tópicos, quer por própria conta e risco, quer formalmente. (Esqueci quem foi que disse, mas concordo demais com a frase: “Detesto estudar, mas adoro aprender. ”)

Perspectiva: Ser capaz de aconselhar outros, quando pedido; ter um jeito de olhar para o mundo que faz sentido para você mesmo e para outrem. (O coisinha difícil essa, desde que temos a muito humana tendência de achar que conselho é dizer ao outro o que nós achamos que ele/ela deveria fazer/sentir, sem nos preocuparmos realmente em saber como o outro sente ou o que realmente quer. E pior, antes do pedido.)

No livro, Martin Seligman, o fundador do campo da psicologia positiva, argumentou que os cinco elementos fundamentais de bem-estar são:


POSITIVE EMOTIONS = EMOÇÕES POSITIVAS
ENGAGEMENT = COMPROMISSO
RELATIONSHIPS (POSITIVE) = RELACIONAMENTOS POSITIVOS
MEANING = SIGNIFICADO, SENTIDO, PROPÓSITO
ACCOMPLISHMENT = REALIZAÇÃO

O princípio fundamental do campo da psicologia positiva é que o caminho para o bem-estar é basicamente a nutrição e desenvolvimento de nossos pontos fortes. Mas uma grande questão permanece: Quais são os pontos fortes do caráter que mais predizem a possibilidade de bem-estar?

Em colaboração com Spencer Greenberg, Susan Cain e a Revolução Silenciosa, foram coletados os dados de 517 pessoas, com idades de 18 a 71 anos (idade média = 36), como parte de um projeto maior para criar uma nova escala de introversão.
A análise dos dados obtidos mostrou o seguinte:
Todos os 5 elementos da PERMA estavam fortemente correlacionados. Pessoas que tendiam a maior pontuação em um dos elementos (por exemplo, emoções positivas), também tendiam a pontuação mais elevada nos os outros elementos (por exemplo, união, relações positivas, significado e realização) e aqueles que tendem a pontuação mais baixa em um dos elementos também tendem a pontuação mais baixa sobre os outros. Isso apóia a reivindicação de Seligman de que o bem-estar é uma construção, e que cada um dos cinco elementos da PERMA são indicadores de bem-estar, mas nenhum deles é o bem-estar por conta própria.

(Não vou aqui colocar toda a parte estatística, que é de um chatisse ímpar, então vou resumir no seguinte:)

As 3 forças de caráter mais fortemente relacionadas a bem-estar foram, em ordem decrescente:

Esperança
Gratidão
Amor

E as 3 menos relacionadas, na mesm ordem, foram:

Prudência
Julgamento
Autocontrole

Assim, um dos pontos nucleares da psicologia positiva, foi suportado pela estatística: O DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS DE CARÁTER PREDIZ BEM ESTAR.

A questão seguinte foi: qual força do caráter se sobrepunha a todas as outras como preditora de bem-estar, desde que quase todas se relacionavam entre si, e o que apareceu após análise de regressão foi que, a que se sobrepunha a todas às outras era a gratidão, embora bondade, amor pelo aprendizado, honestidade e humor estavam também muito próximos.

Então é isso. Nem todas as forças de caractere tem peso igual no predizer bem-estar. Não quer dizer que há que se descartar qualquer uma delas. Humildade e autocontrole são forças de caráter muito valiosas e muito necessárias na nossa sociedade e no mundo. Mas não parecem ser muito bom preditor de bem-estar. Lembre-se, o bem-estar não é tudo o que há na vida. Há muitos outros bens humanos.

No entanto, se você procurar por bem-estar, suas melhores apostas são gratidão, bondade e amor pelo aprendizado.

Agora vá e floreça! ”

NOTAS:

Scott Barry Kaufman é o Diretor Cientifico do Instituto da Imaginação em Psicologia Positiva, no Centro de Psicologia da Universidade da Pensilvânia. Sua pesquisa é na medição e desenvolvimento da imaginação, criatividade e o brincar. É o professor do curso introdutório à Psicologia Positiva.

Martin Seligman e colegas, estudaram todas as maiores religiões e tradições filosóficas, e descobriram que certas virtudes eram as mesmas em todas as culturas, e isso durante 3 milênios. Como as virtudes são um pouquinho abstratas demais para serem estudadas cientificamente, os praticantes da psicologia positiva focaram sua atenção nas “forças de caráter “através das quais se alcançam as virtudes, e daí criaram ferramentas para medi-las.
Os principais instrumentos de avaliação utilizados para medir essas forças foram:
Entrevistas estruturadas- Questionários – Relatórios do Informante – experimentação Comportamental – Observação. Os principais critérios para forças do caráter são:
Deve ser uma característica que é estável ao longo do tempo e em diferentes situações.
É valorizada em seu próprio direito, mesmo na ausência de outros benefícios.
É reconhecida e valorizada em quase todas as culturas, é considerada não-controversa, e é irrelevante da política do momento.
As diferentes culturas fornecem modelos que possuem esses traços, para que outras pessoas possam reconhecer o seu valor.
Os pais têm como objetivo incutir esses traços ou valores em seus filhos.
Forças de caráter são diferentes de talentos e habilidades naturais porque talentos são inatos, menos voluntários, e são valorizados por aquilo que podemos criar a partir de nosso talento. Pontos fortes, por outro lado, são desenvolvidos, podem ser livremente escolhidos, e são valorizados em seu próprio direito. É importante lembrar que cada cultura valoriza as virtudes humanas, sendo diferente a forma escolhida para expressar ou agir com base nessa virtude, dependendo de valores e normas sociais.

Shared Virtues: The convergence of valued human strengths across culture and history (Virtudes compartilhadas: A convergência de forças humanas valorizadas através da história e das culturas) clique aqui



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