Uma cultura que mata seus filhos não tem futuro Traduzi esse artigo, que conseguiu me dar mais nos nas tripas do que os que já estavam ocorrendo desde a semana passada, porque tenho medo. Tenho muito medo de que o Brasil esteja indo pelo mesmo caminho, e isso me dói mais do que consigo expressar. A primeira vez que vim para cá, final dos anos 70, para meu fellowship, apaixonei-me. Mocinha de interior, tendo praticamente crescido durante a ditadura, o calar, as coisas por debaixo dos panos, o ter que deixar um deposito de 1000 dólares para poder sair para estudar, o dólar valendo 20 (agora esqueci qual era o nome da moeda naquela época, já que as mudanças foram inúmeras), mas lembro perfeitamente o 1 para 20, eis que caio na liberdade de tudo, de falar tudo, de discutir tudo. Lembro, com um sorrisão na cara, de minha primeira aventura de liberdade ilimitada, quando vi no jornalzinho da universidade, a chamada para uma discussão de gays. Fui direto e reto. Tomei uma cantada de uma jove
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POR QUE OS ÚLTIMOS 10 ANOS DA VIDA AMERICANA FORAM EXCLUSIVAMENTE ESTÚPIDOS
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E um imenso de um texto que, em minha opinião, vale a pena ler e pensar a respeito. Também confesso que ler e traduzir citado texto, me ajudou a não sair gritando pela vizinhança, enlouquecida pelo barulho infernal daquela máquina que arranca piso e da qual desconheço o nome. De mais, aprendi um montão sobre assunto que conheço pouquíssimo, as tais das mídias sociais. Tenho o FB faz um tempão danado, e para mim e importante, desde que me mantem em contato com amigos e família espalhados pelo mundo, para discussões, conversas e outras coisas mais que não seriam possíveis pelas distancias, mas nunca foi meio de trabalho ou qualquer coisa séria, de formas que não aprendi muito a respeito, só notei como os posts mudaram desde que aqui estou, e mudaram de um jeito que me parece assustador. Explico. Sou daquelas antiguidades que adoram uma discussão, entendendo isso como troca de conhecimento, ideias, hipóteses, piadas, informações baseadas em evidências, enfim, o que costumava ser o assim
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Depois de um ano sem escrever nada no blog, acho que estou descongelando. Então, aqui vai a tradução de um dos melhores artigos que li ultimamente, para explicar nossos tempos bicudos. E, ao contrário de Pandora, que fechou a Esperança na caixinha, o artigo termina com a possibilidade da mesma. NARCISISMO COLETIVO: O QUE FAZ PARA A SOCIEDADE Em ambientes cotidianos, pode impedir as pessoas de se ouvirem. Na pior das hipóteses, pode alimentar a violência. Em 2005, a psicóloga Agnieszka Golec de Zavala pesquisava grupos extremistas, tentando entender o que leva as pessoas a cometer atos de violência terrorista. Ela começou a notar algo que se parecia muito com o que os estudiosos do século 20, Theodor Adorno e Erich Fromm se referiram como "narcisismo de grupo": Golec de Zavala definiu como "uma crença de que a grandeza exagerada de um grupo não é suficientemente reconhecido pelos outros ”, no qual aquela sede de reconhecimento nunca é saciada. No início, ela pensou q