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Mostrando postagens de janeiro, 2014

AINDA DESCONCERTADO

Prezados leitores. A sessão “COMENTÁRIOS”do blog continua problemática,e, apesar de e-mails sem fim entre a que vos fala e Google, até agora, não deu jeito. Continuo podendo ler os comentários no e mail ligado ao blog, mas não posso responder porque é “no replay”. Assim, decidi fazer 2 coisas: 1-Copiar e responder aos comentários aqui no blog. Fiquem frios, os que vieram com nome, só reproduzirei as iniciais. Agradeço a todos que elogiaram e prometo continuar fazendo o melhor que posso, mas não vou reproduzir os elogios, esses a gente só agradece.Muito. 2-Se alguém quiser me contactar diretamente, o e mail ligado ao blog é curaredoloremcursos@gmail.com ou na página do Facebook https://www.facebook.com/curare.dolorem Abraços Patrizia 9/12/13 Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "CUIDADO COM AS NOTÍCIAS": esse tipo de artigo com titulo chamativo é um crime, as pessoas não leem no Brasil, e não se preocupam com isso, vão espalhar do jeito que qu...

QUEIXA CONTINUA. QUAL A VANTAGEM?

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Pois estava a por em dia minhas leituras (nada como dois dias de neve, gelo e tempo cinza para estimular a visão daqueles artigos que a gente bookmarca e esquece), quando eis que Psychology Today me apresenta uma pequena jóia, que depois que vi a data, Junho de 2012, ruborizei com certa vergonha, mais de ano e meio largado. Bem, antes tarde do que nunca (cá entre nós, quão maravilhosa desculpa para desatentos!), aqui vai tradução/comentário/sumário. Link para artigo original ao pé da página. Alguns exemplos, por serem por demais americanos, virão com versão mais latina, entre parênteses, por serem produção minha. Uma das maiores fontes de stress e insatisfação em nossas vidas é nosso desejo contínuo de controlar tudo o que nos acontece, isto é, ter o que desejamos e nos ver livres do que não queremos. Chamo esse tipo de desejo de “estado de querer/não querer”. Vai daí que pensei que seria interessante ver o quanto de controle realmente temos sobre nossas circunstâncias, e com isso em...

O MELHOR E MAIS BARATO DOS REMÉDIOS

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“ Com alegria e risos, deixe surgir as velhas rugas ” W. Shakespeare Em todos os lugares que morei, sempre ouvi alguma variação do velho ditado “Rir é o melhor remédio”. O rir está na filosofia, principalmente em Demócrito, pré socrático que, além de ser chamado de “o pai da moderna ciência” e ter formulado uma teoria atômica do Universo, também ficou conhecido como “o filósofo sorridente”, por sua tendência a se esborrachar de rir ao observar as maluquices inerentes aos humanos. Está na Bíblia: “Então a nossa boca se encheu de riso e a língua com gritos de alegria, então se dizia entre as nações: ‘O Senhor fez grandes coisas por eles’” (Salmo 126:2); “Um coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos” (Provérbios 17:22); também com seu oposto: “O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria” (Eclesiastes 7:04), o que fez o Umberto Eco produzir um de meus livros preferidos, “O nome da Rosa”, no qual monges dominicanos fa...

ACIMA E ALÉM DA CONDIÇÃO HUMANA

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Todo mundo teve a experiência de ter um chefe insuportável, um diretor descarado, um político sem qualquer senso de decência. Agora, aqui nos USA, estamos passando pela experiência do grupo político Tea Party (Partido do Chá, em memória dos americanos de Boston, que jogaram ao mar todo o carregamento de chá de um navio inglês, como queixa dos altos impostos da coroa inglesa sobre os americanos, o que iniciou a guerra da Independência), e, no Brasil, uma família inteira mandando e desmandando na Capitania Hereditária do Maranhão. Exemplos não faltam. O que até o momento faltava era uma explicação do por que isso ocorre. Animem-se. Chegou. Em Janeiro de 2012, o Proceedings of the National Academy of Sciences - PNAS (revista científica mais prestigiada do mundo) publicou o seguinte artigo: "Higher social class predicts increased unethical behavior” (Classe social mais elevada prevê o aumento do comportamento antiético, tradução minha), de Paul K. Piff e Dachner Keltner, do qual tir...

ANTROPOFAGIA, PECADOS E GARGALHADAS

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Informação inicial: Devido à preguiça, carnaval de almoços, jantares e festinhas outras que me acontecem entre final de dezembro e começo de janeiro de todos os anos, consegui me atrasar enormemente nos blogs ( a duras penas mantive a página do facebook ligeiramente funcional). Vai daí que resolvi repostar essa antiguidade feita há uns dois anos, creio eu, mas que continua uma de minhas mais divertidas memórias. Interessante como as coisas se misturam na vida. Cá estou a ler “Masters of the Mind “do Millon, que numa tradução direta é “Os Mestres da Mente”, livro escrito num pedantismo acadêmico intolerável, mas por outro lado interessantissimo pois traz a história das idéias e atitudides a respeito de “loucura” desde priscas eras até o presente. Pois estava na parte da dominação da Igreja Católica, cuja definição de insanidade era a “ fraqueza moral ”ou “ excesso de pecado ”, com a velha separação dos tais em veniais, mortais e capitais (separação esta que ainda peguei no primário)...