RELAÇÕES TÓXICAS II - POR QUE OS PADRÕES DE ROTEIRO FALHAM



 Em revendo uma série de artigos por algo nem de perto relacionado com isso, como soe me acontecer, eis que achei que essa velha postagem, na qual fiz algumas correções e da qual gostei bastante,de formas que aqui vai.

Como vimos na parte I, relação tóxica é uma relação desbalanceada, que ameaça o mundo interno de cada um dos parceiros. Exploramos os 5 padrões de interação tóxicos, nos quais, cada parceiro, conspira com o outro, de forma inconsciente, ficando cada vez mais preso em um “roteiro” que por sua vez dispara as respostas protetoras/defensivas de cada um.   

(Neste artigo, vamos dar uma olhada no como e por que se formam esses roteiros e essas estrategias de defesa /proteção, também chamadas de MECANISMOS DE DEFESA, ou circuitos de comando emocional, como isso tudo funciona, e como, a fim e a cabo, todo mundo perde nesse tipo de relação.)

 (Para poder entender como a coisa funciona, fiz uma explicação rapidinha  de neuro, que está no final do Artigo.)

Há dois diferentes subsistemas neurológicos: um, para quando experienciamos segurança emocional, e outro para quando nos sentimos ameaçados (e para o cérebro, não faz a menor diferença se a ameaça é real ou não).

A Segurança Emocional está associada a sentimentos e sensações fisiológicas de amor, segurança e conexão numa relação, enquanto Insegurança está associada a medo, raiva e desconexão.

Assim, pode-se dizer que o corpo balança como um pêndulo entre esses dois estados, os quais, por sua vez, motivam as respostas de amor ou medo.

Na Segurança, funcionamos em modus operandi de
aprendizado: estado de relaxamento que permite que 
aconteça o aprendizado social.

Na Insegurança, funcionamos em 
modus operandi de proteção, a qual
inibe ou bloqueia o aprendizado social,
pois, sempre que ativada, reforça ou
expande as estratégias de respostas
protetoras.

Quando os parceiros interagem defensivamente, com
respostas protetoras, tais como explosões de raiva, culpa,
mentiras, afastamento etc, inibem ou produzem um curto-
circuito em seu sistema de amor e segurança, intensificando
o tipo oposto de energia, aquele baseado em STRESS ou
MEDO.

STRESS ou MEDO liberam ACTH e Adrenalina, ativando o
sistema de sobrevivência do organismo. A cada ativação
desse sistema, os parceiros fortificam as estratégias de
respostas protetoras - as próprias e as do parceiro, 
reforçando-as cada vez mais.

Naturalmente que uma coisa dessas não pode funcionar.

  • Os padrões de roteiro simplesmente exacerbam o medo, stress e respostas protetoras de cada parceiro.

  •  Ambos sentem-se inseguros e compelidos a continuar usando suas estratégias protetivas (mecanismos de defesa), os quais, por sua vez, reforçam  os circuitos de comando emocional. 

                   (Em suma, é um círculo vicioso).

  • Ambos estão perdidos em algum nível, até percebem que suas estratégias não estão funcionando e que suas ações, ao invés de produzir as respostas que querem no parceiro, estão é aumentando o distanciamento entre eles.

  • Após repetidas falhas, promessas quebradas e tentativas fúteis de parar com os exageros emocionais e comportamentais que tanto mal causam, os parceiros começam a sentir-se inadequados, impotentes, desamparados, etc.

  • Enquanto cada parceiro culpa o outro, a verdade é que é o próprio inconsciente de cada um, e não o parceiro,é quem controla a capacidade de fazer escolhas, desta forma decidindo em qual direção, AMOR OU MEDO, o sistema autonômico vai atuar.

A AMEAÇA AO SENTIDO DE SEGURANÇA EMOCIONAL DO PARCEIRO

É fácil entender o porquê, como seres humanos, "fugimos ou lutamos” em situações de perigo, pois nossos instintos estão "tatuados” em nosso DNA para assegurar nossa 
sobrevivência.

Por outro lado, nos é difícil entender nossas "tendências emocionais” de sobrevivência, que são tão intensas quanto a sobrevivência física.

Nossos maiores medos - rejeição, inadequação, abandono e que tais - são de natureza relacional.

Provavelmente, já nascemos com mecanismos internos que nos fazem ansiar por amor, para ter importância na vida de outrem e formar conexões significativas.

No entanto, paradoxalmente, parece que tememos tanto a intimidade/ proximidade quanto a distância/ separação, duas forças ou impulsos emocionais totalmente opostos.

Somos conectados por circuitos que nos exortam motivacionalmente a cuidar, a nos conectarmos empaticamente com outros seres humanos e com a vida dentro de nós e a nosso redor.

Essas "exortações" nos engajam em processos que fazem com que cresçam a nossa compaixão e consideração pelos outros.

Quando opções saudáveis para preencher essas necessidades não estão disponíveis, encontramos opções temporárias e rápidas, e que, usualmente são substitutos prejudiciais, tipo drogas, excesso ou falta de comida, sexo, qualquer coisa que preencha a falta.

(É uma teoria antiga de que a vida não subsiste no vácuo. Funciona exatamente do mesmo jeito para a vida emocional. Em não tendo o saudável, usa-se qualquer coisa à mão.).

Também somos impelidos a  nos expressarmos como seres únicos, completamente distintos, o que nos  dirige para  a auto expressão criativa, a qual desenvolve nossos cuidados para conosco.

Aqui também, quando opções saudáveis não estão disponiveis por algum motivo, lá vamos nós substituir a coisa por um "pseudo sentir-se bem".

Assim, quando estamos saudáveis, encontramos maneiras de enriquecer nossa vida e nos auto-atualizarmos, enquanto quando estamos descontrolados, vamos em frente feito elefantes em loja de cristais, causando estragos a nós mesmo e a outros.

(E para perceber isso, nem há necessidade de grandes estudos, bastando observar o quanto as cadeias estão superlotadas, ver que anti depressevivos são a medicação mais prescrita mundo afora, e dependência de drogas passou a ser quase lugar comum.)

Nossa natureza básica  é procurar fazer mais do que simplesmente sobreviverpara prosperar, para nos expressarmos autenticamente, para enfrentar corajosamente nossos medos, para conectar de forma significativa,para contribuir, em suma, para  nos"auto-atualizarmos".

Talvez, nada seja mais perigoso (para nós mesmos ou outrem) que um ser humano amedrontado e encurralado (e de novo, não faz a menor diferença se real ou imaginário), que é provavelmente a melhor descrição de como parceiros se sentem numa relação tóxica.

Então, especificamente, o que é que pode ameaçar a Segurança Emocional de um parceiro?

Uma ameaça à segurança emocional pode ser qualquer palavra, idéia ou ação de uma pessoa, a qual, baseada no "mapa inicial do amor/sobrevivência” de outra, é interpretada como "ameaçadora” para sua segurança emocional.

(E aqui a porca torce o rabo, posto que ainda não inventaram nenhum mecanismo que nos faça adivinhar interpretações. Cada um de nós é responsável pelo que diz. Não podemos ser responsabilizados pelo que o outro entende. Usualmente, em relacionamentos saudáveis, os parceiros entendem a fala, havendo pouco lugar para interpretações, enquanto em relacionamentos doentios há muito mais interpretação do que comunicação.)

Um parceiro pode sentir sua segurança emocional ameaçada quando achar que seus esforços para preencher uma necessidade emocional estão sendo bloqueados pelo outro, por exemplo, quando o outro se recusa a discutir algo ou começa a berrar cheio de raiva.

O parceiro que tem por hábito evitar o conflito (na luta ou fuga, escolhe a fuga), percebe como ameaçador qualquer tentativa de confronto feita pelo outro (que obviamente escolhe luta), tais como tomar uma atitude, fazer alguma coisa para eliminar o problema em questão.

Assim, por contraste, o lutador percebe como ameaça qualquer tentativa do fujão para ignorar, minimizar ou negar o problema em questão.

Essencialmente, por debaixo das ações ou palavras, cada
parceiro está mandando as seguintes mensagens
subliminares:

  • Dizem ao outro que não estão se sentindo seguros naquele momento, e que precisam retornar ao próprio mecanismo cerebral de amor e segurança.
  • Além de não se sentirem seguros o suficiente para poderem se conectar, não tem a menor ideia de como manter sua sensação de segurança em determinadas situações, tipo lidar com emoções perturbadoras, sem desencadear suas respostas corporais de sobrevivência.
  • O gritar por socorro quando se sentem inadequados ou incapazes numa situação ativa seus mais básicos temores de rejeição ou abandono.
Assim, cada um, de certa forma, está dependente (adicto) às soluções rápidas e inadequadas providas por suas estratégias.

(Achei perfeita a analogia com dependência química, pois ninguém gosta de enfiar pó pelo nariz, o que o adicto gosta são dos efeitos decorrentes desta ação, no caso da cocaína, a sensação de poder, força, brilhantismo intelectual, etc. Pena que só dura por mais ou menos meia hora e é por isso que causa dependência psicológica...quem não gostaria de se sentir super-homem?)

Padrões neuronais protetores (mecanismos de defesa) baixam a ansiedade e produzem uma pseudo sensação de amor e segurança, através da liberação de neurotransmissores tais como oxitoxina e dopamina.

Vai daí que cada parceiro fica lá entalado em seus padrões de pensamento dependente, totalmente convicto de que sua felicidade e auto-estima dependem do que eles fazem ou deveriam fazer, baseados nas instruções encontradas em seu mapa de amor/sobrevivência, para ou "consertar" o outro ou conseguir sua aprovação e/ou respeito, de forma que o que cada um faz é para se sentir, de alguma maneira, confortável, satisfeito ou em terreno familiar, o que explica a natureza aditiva das interações.

Além disso, essas  ações costumeiras fazem com que se sintam bem pela liberação de dopamina, um neurotransmissor que atinge seu pico na antecipação de uma recompensa - e não sua realização.

Cada parceiro acredita absolutamente em sua  abordagem , em níveis sentidos no corpo (aliás é bom dizer que é só o corpo mesmo que sente, posto que o cérebro não sente coisa alguma) com a certeza de que "deveria" funcionar. (Na verdade, ficam chocados  porque o outro não  usa seus métodos!)

E aí está a explicação do por que é possível e até comum nos atolarmos em padrões aditivos ou hábitos que liberam os neurotransmissores alegrinhos, isto é, os que nos fazem sentir bem.

Não é uma questão de SE vai liberar, é uma questão de COMO vai fazê-lo. 

Também é uma questão de QUEM vai estar no controle desta escolha: nós ou nosso inconsciente. E quem estiver no controle estará também no comando do modo de trabalho do sistema nervoso autonômico.

TÁTICAS ERRADAS: O QUE MANTÉM OS PARCEIROS DESBALANCEADOS?

O que desestabiliza e desencadeia o uso de mecanismos de defesa são as táticas específicas que  cada parceiro usa para restaurar seu próprio senso de segurança e amor.

As táticas punitivas e os pressupostos falsos de cada um fazem com que se mantenha uma imagem negativa do outro.

O que acaba acontecendo é  uma luta pelo poder, para que cada um possa se sentir valorizado em relação ao outro.

O hábito de expressar raiva e medo defensivamente, por sua vez, reforça os padrões neurais reativos no cérebro, formando circuitos de comando que ativam automaticamente os hábitos ou estratégias pré-condicionadas de defesa.

O jeito que cada parceiro usa para restaurar o balanço (seu própio sentido de segurança emocional) é o que dispara as defesas do outro.

Nas relações tóxicas, as aspirações emocionais de cada parceiro são diametralmente opostas.

Uma vez definidos, os papéis de cada parceiro acabam se tornando rígidos em suas tentativas de sentir-se  conectado e/ou pessoalmente valorizado na relação.

Nenhum dos parceiros sabe como sair da luta pelo poder, além de fazer o que já está fazendo e que, no fundo, sabe que não funciona.
 
Apesar disso, cada um  sente-se compelidoreencenar os padrões  tóxicos de proteção como se sua própria vida, sua sobrevivência, dependesse  disso.

Esta reação emocional automática é associada  com os circuitos de comando emocionais pré-condicionados, que são padrões neurais impressos no mapa de sobrevivência/ amor na cabeça de cada um, e que vem junto com a pessoa para o relacionamento e o determina. 
  
Em  relacionamentos saudáveis, os parceiros eventualmente crescem  e saem do controle ou influência destes  mapas, pois procuram ter  uma  segurança genuína e não soluções rápidas ou  pseudo confortos. Entendem que há altos e baixos na vida e aprendem como  manter um relacionamento saudável e vibrante.

Como numa empresa  dinâmica, parceiros saudáveis ​​estão  dispostos a fazer avaliações honestas sobre o que funciona e o que não funciona, e para implementar mudanças positivas, trabalhando em conjunto, sabendo que,se o crédito pelo sucesso for dado a uma só pessoa, isso desestabiliza a união.
Cada parceiro assume total responsabilidade pelo seu papel na construção de uma parceria eficaz e portanto, está disposto a aprender formas mais eficazes de lidar com  emoções perturbadoras, como raiva ou medo.
O balanço geral de cada parceiro tende no sentido do sistema nervoso parassimpático, posição que permite  aprendizado e a maximização de seu potencial como indivíduo que é parte de uma equipe.  
Em contraste, numa relação tóxica:

Parceiros recusam-se a mudar, e tornam-se cada vez mais acostumados com o uso frequente e intenso de suas estratégias de proteção.
Vangloriam-se ou se orgulham de sua abordagem, considerando o parceiro inferior por ter uma diferente.
Suas interações mudam seus cérebros, cada vez mais, para o estado de proteção/defesa, o que  bloqueia a possibilidade  de aprender com as experiências, e assim, ao invés de aprenderem com as mesmas,acabam por depender, cada vez mais, das estratégias de defesa, a fim de se protegerem, ou criam novos habitos de proteção.
O relacionamento torna-se cada vez mais rígido, pois se origina de emoções de medo, vergonha ou culpa em vez de amor, alegria e compaixão.
O funcionamento do sistema autônomo de cada parceiro inclina-se na direção do sistema nervoso simpático - em posição de alerta, prontinho  para disparar um ataque.
(Lembrem-se que Napoleão nos ensinou que a melhor defesa é o ataque, coisas que os russos fizeram perfeitamente em Moscou, queimando e destruindo a própia cidade antes da chegada do mesmo. E se vocês queriam um exemplo exageradíssimo de relação tóxica, acabo de fornecer:é destruir a si mesmo para vencer o outro)

Na parte III veremos as Percepções Pré Concebidas
 
Dra Athena Staik  é terapeuta de familia e casal, consultora de relacionamentos e autora.


Livros citados neste artigo:

 
Teoria Polivagal: Fundamentos Neurofisiológicos das Emoções, Apêgo, Comunicação e Auto Regulação. 
(Deixa informar aqui que Vago em neurologia, não significa folgado, mas é o nome do X par craniano, um nervão enorme, que sai do cérebro e vai diretinho pro nosso sistema gastrointestinal), do Dr. Stephen Porges, onde ele usa a frase "Sistema de Engajamento Social, que se refere  às partes do cérebro que são ativadas quando nos sentimos abertos para conectar empáticamente, nos engajar em relcionamentos, etc. O trabalho desse cientista provê novos insights no papel central desempenhado pelo sistema nervoso autonomico, como um mediador inconsciente nos contextos de engajamento social, segurança, confiança e intimidade emocional.


(Visão da Mente: A nova ciência da Transformação Pessoal), Dr. Daniel Siegel, onde define cérebro como um  "orgão de relação"

                         O maior resumo de Neuro que já fiz na vida:

SISTEMA NERVOSO (SC) divide-se em: Sistema Nervoso
Central (SNC)  e Sistema Nervoso Periferico (SNP)
O SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) contem 
Cérebro e Medula Espinhal
O SISTEMA NERVOSO PERIFERICO ( SNP) divide-se em
SN Autonomico e SN Somático
O SISTEMA NERVOSO AUTONOMICO divide-se em SN
Simpatico e  SN Parassimpático

O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde
ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens.
O SNP carrega informações dos órgãos dos sentidos para o 
sistema nervoso central e do sistema nervoso central para 
os órgãos efetores (músculos e glândulas).
O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por:
Simpático e Parassimpático, cujas ações são antagônicas, sendo que um corrige os excessos do outro. 

 Exemplo: 

Se o Simpático acelera demais as batidas do coração, o parassimpático vai à luta e diminui as mesmas. Se o simpático acelera o trabalho do estômago e intestino, o parassimpático entra em ação para diminui-lo.

No geral, o Simpático, estimula ações que mobilizam energia, fazendo com que nosso organismo seja capaz de responder ao stress, pois acelera os batimentos cardíacos, aumenta a pressão arterial e a concentração de açúcar no sangue por ativar o metabolismo, dilata os brônquios e retarda as contrações do tubo digestivo. Tem ação essencialmente vasoconstritora, pela liberação do norepinefrina (neurotransmissor).

O Parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, e tem ação vasodilatadora por liberar acetilcolina.

Do equilíbrio entre os dois sistemas resulta o funcionamento normal dos órgãos.

Neurotransmissores são pequenos pedaços de proteína que carregam informações especificas, e sem os quais nenhuma função corporal é possível.
Queres fazer pipi? Tens que liberar Angiotensina.
Queres amamentar? Há que ter oxitocina.

Os supracitados importantes para nosso propósito são:

Dopamina: Controla a estimulação e os níveis do controle motor. 

Serotonina: Atua no humor, memória e aprendizado. Regula o equilíbrio do corpo. 

Acetilcolina (ACh): Controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória.

Noradrenalina: Induz a excitação física e mental e bom humor. A produção é no locus coreuleus,que apesar do nome horrendo, é o centro de "prazer" do cérebro. 

Encefalina e endorfina: São opiáceos que, como a heroína e morfina, diminuem a dor, reduzem o stress, e relacionam-se com bem estar generalizado. São liberadas em situações tais como estar apaixonado, alcançar uma meta, sentir-se orgulhoso por algo, etc...

Emoção é um estado mental e fisiológico associado a uma 
ampla variedade de sentimentos, pensamentos e 
comportamentos. Segundo o neurocientista António
Damásio, as emoções constituem um razoável barômetro 
do nosso bem-estar”, e, pela íntima relação das
emoções com o corpo, a finalidade das emoções é ajudar
o organismo a manter a vida”.

Sistema de Engajamento Social: Partes do cérebro que
são ativadas quando nos sentimos abertos para fazer 
conexões ou nos engajar em relacionamentos, sistema este 
mediado pelo SNA.

Mecanismos de defesa: São as ações psicológicas que têm
por finalidade reduzir qualquer manifestação que pode 
colocar em perigo a integridade do EGO, onde o indivíduo
não consiga lidar com situações que por algum motivo
considere ameaçadoras.
São processos inconscientes que permitem à mente 
encontrar uma solução para conflitos não resolvidos no nível
da consciência.
As bases dos mecanismos de defesa são as angústias.
Quanto mais angustiados estivermos, mais fortes os 
mecanismos de defesa ficam ativados.

E pronto.

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